sábado, 28 de dezembro de 2013

Poemas Ecológicos

Eco lógico
Se aos pássaros perguntares.
Quem polui os nossos ares,
onde os pulmões se consomem,
o eco, lógico, responde:
... homem... homem... homem...

E o húmus de nosso chão,
que resta pro nosso pão
logo após uma queimada?
O eco, lógico, responde:
... quase nada... quase nada...

O que era o Saara?
A Amazônia o que será?
Um futuro muito incerto?
O eco, lógico, responde:
... só deserto... só deserto...

O que reta, desmatando,
o que sobra, devastando,
ao homem depredador?
O eco, lógico, responde:
... só a dor... a dor... a dor...

Que precisa a natureza
pra manter sua beleza
e amainar a sua dor?
O eco, lógico, responde:
... mais amor... amor... amor...

(Autor Desconhecido)

Amigos do Planeta Terra

Somos todos responsáveis
Pela conservação do meio ambiente.
Cada um deve ser
Um cidadão consciente.

Cuidar das plantas, da praça, da rua
E também do parqu e do jardim.
Ser amigo do planeta
É bom para você e para mim também.

(Djenane Alves)
Lenda da Cidade
A floresta tinha árvores
As árvores tinham ninhos.
Os ninhos tinham aves.
Os ovos tinham aves.
As aves tinham o canto,
No canto toda beleza.

Hoje não tem floresta,
Poucas são as árvores,
Poucos são os ninhos,
Poucas são as aves,
E é triste seu cantar.

. . . E a ave da cidade,
por falta de árvores,
fez seu ninho no telhado
ao lado da antena de tv . . .
(Célio Albuquerque)
Cuidando da Natureza

Vamos cuidar
Da mãe Natureza
Preservando a vida
Do nosso Planeta.

Não desperdicem água
Para não faltar
Separe todo lixo
Para reciclar.

Não destruam as matas
Árvores e flores
Que enfeitam o mundo
Com as suas cores.

Não poluam o ar
Isso não é legal
Na certa vai causar
O aquecimento global.

Vamos trabalhar
Nessa tarefa urgente
Para preservar
O nosso meio ambiente.

(Leila Maria Grillo)

Aquarela Bela

O azul não resistiu
Quando viu o papel fez o céu,
O branco por sua vez foi atrás
E fez nuvens de paz.
Ploft! Voou o amarelo
E fez esses raios de sol tão belos!
O rosa foi rapidinho e, com sua cor
Fez surgir uma linda flor!
O marrom foi atrás e blim!!!
Fez a terra do jardim...
O verde gostou da brincadeira
E, fez a folha da goiabeira...
O vermelho não deixou por menos e bum!!!
Fez meu coração bater. Tum!! Tum!!
 
(Autor Desconhecido)

Baile no Sereno

Cantador canta tristeza,
canta alegria também.
É de sua natureza
cantar o mal e o bem.
Pois ele tem dentro dele
o canto que o canto tem...

Por isso, se o mar secar,
se cobra comprar sapato,
se cachorro virar gato,
se o mudo puder falar,
Se a chuva chover pra cima,
se barata for grã-fina,
Quando o embaixador for em cima,
Cantador vai se calar.

(Ruth Rocha)
Patrulha Ecológica
Ei, Coronel,
Cabeça de papel!
Deixa de moleza
E cuida da natureza!
Quem derrubou a mata?
Quem os peixes mata?
Quem polui o mar?
E envenena o ar?
Um, dois, três, quatro!
Salva peixe,
salva bicho,
Salva gente,
Salva mato!
Cinco, seis, sete e oito!
Depois da vigília
Café com biscoito.

)Maria Dinorah)
Antes que seja tarde
Ei criança!
Em seus sonhos coloridos
viaje para um mundo
feliz e saudável.
Sinta, bem forte,
o ar que você respira,
o alimento que sustenta o seu corpo,
a água que o purifica.
Ensine ao Homem
que devemos proteger
as florestas, os animais ,
as aves e os rios.
Que desmatando, queimando,
caçando , poluindo,
estaremos destruindo
nossas próprias chances de vida;
Que os animais devem ser
amados e protegidos
nos lugares onde vivem ;
que as florestas precisam
continuar purificando o ar
sem ameaça de destruição;
que o lixo não deve ser atirado nos rios
provocando a morte dos peixes
e de outros seres que vivem na água;
que não devemos poluir a atmosfera
nem destruir a camada de ozônio,
abrindo um buraco no céu
e tornando os raios solares perigosos
à vida de todos os seres;
Criança!
Você tem muito a ensinar ao Homem.
Sua tarefa é bela e sublime.
A natureza ficará agradecida
e retribuirá sempre
ao bem que lhe fizemos.

(Autor Desconhecido)
Meu Desabafo - SOS urgente!
Estou doente e tão carente
Minha condição é deprimente

Meu verde cheira queimado
O meu galho foi cortado

E não dá mais pra quebrar o galho

O pássaro no chão caído
O celeste azul destruído
O imenso mar poluído
O extinto animal ferido

Meu ar está asfixiado
O clima muito abafado
Quase tudo está acabado

O homem está demente
Não há mais selva, nem serpente
O mundo está tão diferente
Acabaram com o ser vivente

Trocaram tudo por cimento
Agora restou apenas o lamento
Pelo mau comportamento

Pra que tanto experimento
Sem nenhum comprometimento
E sem o menor sentimento?

O homem chegou sorrateiro
Pensou só em ganhar dinheiro
E está destruindo-me por inteiro

Eu sou a Natureza!

E estou agonizando
A fumaça me sufocando
O lixo me enterrando
De piedade estou precisando

Ou será que é a Humanidade
que de mim está necessitando?

Eu estou morrendo
E o Homem sofrendo

Com seu ato horrendo
Ele foi me vencendo
E eu desconhecendo
Sua falta de pudor

Agora peço com clamor
Ajuda-me, por favor!

Antes que seja tarde
Não seja covarde
E tente entender
A Vida precisa viver!

(Jussára C Godinho)
Natureza
Natureza, minha irmã!
Debulha beleza
Tanta nobreza
Esnoba realeza

O homem
Tão inconsciente
Às vezes, até inocente
Destrói sem piedade
Matas, rios, fauna e flora
Deixando tudo na saudade

E agora,
O que será do futuro?

Um mundo vazio e escuro
Sem verde e sem ar puro
Completamente inseguro
Feito de pedra e de muro

Das águas só o murmúrio
Dos rios só o lamento
E o homem tão desatento
Deixa tudo ao relento

Esqueça tanta bobagem
E trace sua meta
Põe a mão na consciência
E comece a cuidar do Planeta!

Vamos cuidar do Planeta!

(Jussára C Godinho)


JOÃO LAMBÃO

Era uma vez um menino
chamado João.
João era bonitinho, mas
não tinha educação.
Tudo que João comia
jogava o resto pelo chão.

João comia um pão,
e lá ia o embrulho no chão.
João chupava um picolé,
e zunia o palito com o pé.
Onde o menino brincava
lá, a sujeira se instalava.

Já tinha virado costume
esse jeito do João:
De achar muito natural
jogar lixo pelo chão.

Podia ter uma lixeira
bem ali, do seu lado,
que o menino não percebia
Que estava sendo mal-educado.

Um dia choveu tanto, tanto,
Que era água para todo lado!
E João ficou em casa,
Sem poder sair. Ilhado.

Olhou pela janela
E viu um aguaceiro danado
que saia arrastando, todo
o lixo, ali, jogado!

João viu na TV
Que a cidade estava inundada.
Que o lixo impedira
a água de ser escoada.

Depois na escola ouviu
a professora explicar:
Que o lixo entope bueiros,
impede a água de passar
Entendeu que seu lixinho
podia não causar enchente,
mas que esse, também era
o pensamento de muita gente.

Resolveu então,
Faria tudo com capricho
Seria um menino educado:
Só Jogaria lixo no lixo.

(Arlete de Andrade)


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